terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caverna de Platão

A educação em sentido lato, infere nos resultados do desenvolvimento da humanidade. Esta ultrapassa em muito, a simples formação, já que, na sua essência, acciona e esporeia o que de melhor existe no ser humano, fazendo-o progredir em todas as plenitudes que o constitui. Ela é a libertação do ser humano, impedindo que este viva aprisionado de uma das mais drásticas doenças da humanidade - os preconceitos - deformadores do próximo, da sociedade e do mundo. A educação é como a pomba da paz que voa anunciando a boa nova, ela representa a luz que se vê na alegoria da caverna de Platão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Educação, Principal Pilar da Soberania de Angola

Na era da globalização a educação tornou-se o pilar da independência, já que, o país que não aposta nesta não se desenvolve porque não produz conhecimento, por conseguinte, não terá capacidade de inovar. Um país sem um sistema de educação, sem capacidade de criar e inovar, não será capaz de ser competitivo, por esse facto, será «engolido pela globalização», ou seja, ficará refém, dos interesses de países terceiros e serão esses a decidir o seu destino. Um país assim, não é verdadeiramente livre e independente. Por outro lado, a educação é o caminho do desenvolvimento, já que, um sistema educativo de qualidade contribuirá de forma determinante para a aquisição de conhecimento. Hoje como ontem, o conhecimento é o recurso económico mais determinante, reconhecido pelas sociedades mais industrializadas, nomeadamente para a competitividade das instituições públicas, organizações privadas e dos países. “ Neste início de século e de milénio, o homem volta-se para a procura de conhecimento e para o desenvolvimento dos processos criativos”( Serrano e Fialho, p.3, 2005)

Um mundo digitalizado! E Angola?

De facto, não há tempo a perder, os que começam hoje a sua vida escolar actuarão no final de seus estudos num mundo mais digitalizado, informatizado e acelerado. O repensar com coragem para romper paradigmas de modelos educacionais lineares, centrados na memória, em relações unidireccional e com perspectiva local de aprendizado é mais do que uma prioridade, é uma demanda urgente e inexorável.
O conhecimento é admirável e desumano. É admirável para aqueles (indivíduos, organizações e países) que têm acesso ao mesmo. É desumano para os excluídos.
A construção de conhecimento é um processo árduo, cumulativo e de difícil transferência. Os países desenvolvidos, mesmo os generosos, podem ceder recursos físicos, financeiros e mesmo expertise e abertura de mercados. Mas, o melhor caminho é o da auto-sustentabilidade do conhecimento.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Desafios

o modelo de educação precisa deixar as amarras do conhecimento unidirecional professor-aluno para centrar-se em modelos cada vez mais “multidirecionais”, ‘multi-informacionais” e “multisensoriais”. Além disso, em um mundo cada vez mais em constante mudança, é a curiosidade aguçada e auto-motivação para empreender, inovar e agir que distinguem aqueles que se destacam e criam futuros prósperos para si mesmos, para suas organizações e para suas comunidades.

Os indivíduos plenamente inseridos na «era do conhecimento» circulam em espaços e redes de conhecimento que extrapolam suas organizações, sua localização e mesmo seu tempo. Em boa medida, ser inteligente neste novo mundo é estar significativamente conectado em várias redes de aprendizagem e criação, que se unem e se desfazem não por normas, regras, decretos ou fronteiras organizacionais, mas pelo combustível do interesse em aprender, trocar experiências, desenvolver projectos e mesmo desenvolver algum tipo de sentimento de identidade a partir da base de conhecimento individual e colectivo.
Neste contexto, o modelo educacional deve evoluir no sentido de fortalecer o uso constante de projectos de criação.

O papel do professor passa a ser o de preparar seus alunos para aventura permanente do navegar pelo mundo da informação, cada vez mais omnipresente e abundante, e para a partir destes inputs e daqueles advindos do trabalho colectivo, interpretar, discutir, se posicionar e criar o novo. Tudo isto, exigirá de nossos mestres, novas habilidades para trabalhar com o não plenamente controlável e com contextos da criação do novo.
Neste cenário, dominar o uso das novas tecnologias de informação e comunicação baseadas na Internet passa a ser uma condição sine qua non para nossos mestres e alunos. Dominar, no entanto, não significa apenas conhecer tecnicamente o funcionamento destas tecnologias. Estima-se, que actualmente:

• A informação on-line está crescendo a taxa de 20 milhões de páginas por dia;
• Todo dia 40 bilhões de mensagens eletrônicas são enviadas diariamente;
• A cada minuto cerca de 2.000 páginas são adicionadas ao conhecimento científico;
• A capacidade média de armazenamento digital está crescendo em 50% por ano.

Estes são desafios muito evidentes para a inserção no mundo profissional intensivo em informação, conhecimento, criatividade e inovação. Não levar isto em consideração nos modelos educacionais significa não entender as enormes mudanças nas demandas em termos de habilidades necessárias para uma inserção produtiva na sociedade do conhecimento.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Formar Professores em Angola

Por que motivo é fundamental estudar a importância da educação e formação dos professores em Angola? Desde logo, porque permite ter uma perspectiva mais complexa da importância e dos caminhos que a educação e a formação em Angola tem de percorrer. Depois, num âmbito mais lato, porque concorre para a construção do desenvolvimento sustentável de Angola. Actualmente a produtividade afecta directamente os modelos educacionais. Pode parecer redundante falarmos de modelos educacionais para a Era do Conhecimento.

Para Moran (1994) mencionado por Serrano e Fialho “entendemos por conhecimento a captação, a compreensão e a expressão de todas as dimensões da realidade e a sua ampliação integral; entende-se como capacidade o uso do conhecimento para actividades e fins específicos; e, entende-se por gestão do conhecimento a forma como se faz a criação, a partilha, a distribuição e a utilização do conhecimento para atingir plenamente os objectivos da organização”.(p.5, 2005)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Os pais como pares na escola!

Em Portugal continuam as teorias que degradam o ensino e que há muito já foram repensadas nos países com melhor desempenho escolar.Por exemplo, em Portugal existe agora os Directores. Muitos deles sem a mínima formação para gerir financeiramente um agrupamento de escola e muito menos gerir e liderar pessoas.Para agravar a situação alguns deles fazem-se passar por especialistas em Ciências de Educação, por conseguinte, querem colocar os pais a elaborar documentos técnicos que era suposto serem apenas os professores a fazê-lo, por exemplo, Planos de Acompanhamento ou Plano Curricular de Turma.Qualquer dia já temos os pais a serem convidados a darem aulas aos alunos dos professores e num caso extremo a dar aulas aos próprios professores.Sempre pensei que para se ser professor era necessário ter um curso superior especifico para saber como, quando e em que termos se ensina, ou ainda, quais as melhores estratégias pedagógicas e didácticas para que o educando ultrapasse as suas dificuldades.Com a Ministra de Educação de Portugal Lurdes Rodrigues parece que todos podem fazer o papel dos professores e os ditos directores vão atrás desta aberração