quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Educação, Principal Pilar da Soberania de Angola

Na era da globalização a educação tornou-se o pilar da independência, já que, o país que não aposta nesta não se desenvolve porque não produz conhecimento, por conseguinte, não terá capacidade de inovar. Um país sem um sistema de educação, sem capacidade de criar e inovar, não será capaz de ser competitivo, por esse facto, será «engolido pela globalização», ou seja, ficará refém, dos interesses de países terceiros e serão esses a decidir o seu destino. Um país assim, não é verdadeiramente livre e independente. Por outro lado, a educação é o caminho do desenvolvimento, já que, um sistema educativo de qualidade contribuirá de forma determinante para a aquisição de conhecimento. Hoje como ontem, o conhecimento é o recurso económico mais determinante, reconhecido pelas sociedades mais industrializadas, nomeadamente para a competitividade das instituições públicas, organizações privadas e dos países. “ Neste início de século e de milénio, o homem volta-se para a procura de conhecimento e para o desenvolvimento dos processos criativos”( Serrano e Fialho, p.3, 2005)

Um mundo digitalizado! E Angola?

De facto, não há tempo a perder, os que começam hoje a sua vida escolar actuarão no final de seus estudos num mundo mais digitalizado, informatizado e acelerado. O repensar com coragem para romper paradigmas de modelos educacionais lineares, centrados na memória, em relações unidireccional e com perspectiva local de aprendizado é mais do que uma prioridade, é uma demanda urgente e inexorável.
O conhecimento é admirável e desumano. É admirável para aqueles (indivíduos, organizações e países) que têm acesso ao mesmo. É desumano para os excluídos.
A construção de conhecimento é um processo árduo, cumulativo e de difícil transferência. Os países desenvolvidos, mesmo os generosos, podem ceder recursos físicos, financeiros e mesmo expertise e abertura de mercados. Mas, o melhor caminho é o da auto-sustentabilidade do conhecimento.