terça-feira, 14 de julho de 2009

Desafios

o modelo de educação precisa deixar as amarras do conhecimento unidirecional professor-aluno para centrar-se em modelos cada vez mais “multidirecionais”, ‘multi-informacionais” e “multisensoriais”. Além disso, em um mundo cada vez mais em constante mudança, é a curiosidade aguçada e auto-motivação para empreender, inovar e agir que distinguem aqueles que se destacam e criam futuros prósperos para si mesmos, para suas organizações e para suas comunidades.

Os indivíduos plenamente inseridos na «era do conhecimento» circulam em espaços e redes de conhecimento que extrapolam suas organizações, sua localização e mesmo seu tempo. Em boa medida, ser inteligente neste novo mundo é estar significativamente conectado em várias redes de aprendizagem e criação, que se unem e se desfazem não por normas, regras, decretos ou fronteiras organizacionais, mas pelo combustível do interesse em aprender, trocar experiências, desenvolver projectos e mesmo desenvolver algum tipo de sentimento de identidade a partir da base de conhecimento individual e colectivo.
Neste contexto, o modelo educacional deve evoluir no sentido de fortalecer o uso constante de projectos de criação.

O papel do professor passa a ser o de preparar seus alunos para aventura permanente do navegar pelo mundo da informação, cada vez mais omnipresente e abundante, e para a partir destes inputs e daqueles advindos do trabalho colectivo, interpretar, discutir, se posicionar e criar o novo. Tudo isto, exigirá de nossos mestres, novas habilidades para trabalhar com o não plenamente controlável e com contextos da criação do novo.
Neste cenário, dominar o uso das novas tecnologias de informação e comunicação baseadas na Internet passa a ser uma condição sine qua non para nossos mestres e alunos. Dominar, no entanto, não significa apenas conhecer tecnicamente o funcionamento destas tecnologias. Estima-se, que actualmente:

• A informação on-line está crescendo a taxa de 20 milhões de páginas por dia;
• Todo dia 40 bilhões de mensagens eletrônicas são enviadas diariamente;
• A cada minuto cerca de 2.000 páginas são adicionadas ao conhecimento científico;
• A capacidade média de armazenamento digital está crescendo em 50% por ano.

Estes são desafios muito evidentes para a inserção no mundo profissional intensivo em informação, conhecimento, criatividade e inovação. Não levar isto em consideração nos modelos educacionais significa não entender as enormes mudanças nas demandas em termos de habilidades necessárias para uma inserção produtiva na sociedade do conhecimento.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Formar Professores em Angola

Por que motivo é fundamental estudar a importância da educação e formação dos professores em Angola? Desde logo, porque permite ter uma perspectiva mais complexa da importância e dos caminhos que a educação e a formação em Angola tem de percorrer. Depois, num âmbito mais lato, porque concorre para a construção do desenvolvimento sustentável de Angola. Actualmente a produtividade afecta directamente os modelos educacionais. Pode parecer redundante falarmos de modelos educacionais para a Era do Conhecimento.

Para Moran (1994) mencionado por Serrano e Fialho “entendemos por conhecimento a captação, a compreensão e a expressão de todas as dimensões da realidade e a sua ampliação integral; entende-se como capacidade o uso do conhecimento para actividades e fins específicos; e, entende-se por gestão do conhecimento a forma como se faz a criação, a partilha, a distribuição e a utilização do conhecimento para atingir plenamente os objectivos da organização”.(p.5, 2005)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Os pais como pares na escola!

Em Portugal continuam as teorias que degradam o ensino e que há muito já foram repensadas nos países com melhor desempenho escolar.Por exemplo, em Portugal existe agora os Directores. Muitos deles sem a mínima formação para gerir financeiramente um agrupamento de escola e muito menos gerir e liderar pessoas.Para agravar a situação alguns deles fazem-se passar por especialistas em Ciências de Educação, por conseguinte, querem colocar os pais a elaborar documentos técnicos que era suposto serem apenas os professores a fazê-lo, por exemplo, Planos de Acompanhamento ou Plano Curricular de Turma.Qualquer dia já temos os pais a serem convidados a darem aulas aos alunos dos professores e num caso extremo a dar aulas aos próprios professores.Sempre pensei que para se ser professor era necessário ter um curso superior especifico para saber como, quando e em que termos se ensina, ou ainda, quais as melhores estratégias pedagógicas e didácticas para que o educando ultrapasse as suas dificuldades.Com a Ministra de Educação de Portugal Lurdes Rodrigues parece que todos podem fazer o papel dos professores e os ditos directores vão atrás desta aberração